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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." Samuel Beckett
por Fernando Lopes, 19 Mar 15
O pai morreu precisamente com a idade que tenho hoje, 52. Por circunstâncias diversas nunca tivemos uma relação amadurecida como deveríamos. Era um homem culto, pintava e escrevia poesia. Tinha imenso amor por todas as formas de arte, um bem que me transmitiu. Umas vezes deu-me força, outras disse-me enormes crueldades.
Naquela época as crianças eram muito menos consideradas que hoje. Os últimos a falar, a opinar, o protagonismo era escasso. Os mais novos estavam no fim da cadeia e os adultos faziam questão de nos recordar isso. Por ter sido único filho era uma pessoa autocentrada. Eu, eu e depois eu. Fez promessas de que se esqueceu e que estão arquivadas na minha memória para sempre. Era meu pai, e com o tempo habituei-me a recordá-lo de modo agridoce. Apesar de pai, era apenas um ser humano. O que te queria dizer pai, é que com todas as virtudes e defeitos, ainda hoje gosto de ti, ainda hoje me fazes falta.
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