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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." Samuel Beckett
por Fernando Lopes, 1 Mai 14
Como escritor, não posso traçar uma linha sobre aquilo que escrevo e o que não escrevo. Não posso pensar: «Estarei a ir longe demais?» Eu quero expor-me o mais possível! Todos os escritores que admiro são os que se expõem. Ser escritor é expormo-nos. Uma pessoa tem de correr o risco de não ter graça, o risco de passar too much information [informação excessiva], ou informação íntima que não interessa absolutamente nada… Não há confissão excessiva. As pessoas podem sentir-se desconfortáveis com essa confissão, mas o dever do escritor é expor-se, expor-se, expor-se. E escrever também tem um lado de catarse e de desafio em que uma pessoa desabafa à frente dos outros, desata aos gritos, a bater com os punhos de revolta, e não tem vergonha de o fazer.
Hoje pensei recorrentemente em suicídio uma vez mais...
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Brindo com todo o prazer!
Só não incito os meus amigos, a beber quando se sentem em baixo e falam de suicídio, pois quando "regressarem" a vida estará cá, à espera, e a sua perspectiva dela de certeza que continuará igual. Beber para nos atordoarmos e fugirmos ao real, não me parece bom. Beber q.b. para festejar a vida, alinho. Sempre!
(P.F. não me julgue intolerante e discriminatória. Pelo contrário, tento ser o mais possível inclusiva e apontar caminhos construtivos, no que se refere ao sofrimento do espírito).
Abraço