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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." Samuel Beckett
por Fernando Lopes, 30 Ago 13
O país, assim, com letra pequena, pindérico e merdoso que é Portugal, já não tem emigrantes. Tornaram-se, por um passo de marketing, “residentes no exterior “. Não é piroso, dá até um toque sofisticado a quem trabalha nas fábricas do Luxemburgo, obras em França ou restaurantes londrinos.
Queremos o seu dinheiro, rejeitamos a sua condição. Esse mole imensa que fomentou a economia local construindo casas, enviando dinheiro para a família, criando pequenos negócios aquando do regresso, é vista de soslaio por quem deles se alimentou.
Uma nação que força os seus filhos a abandoná-la em busca de uma vida melhor e agora os trata de forma sobranceira, a armar ao sofisticado, não os merece. Melhor deixá-los gastar e guardar o dinheirinho onde o valor do seu trabalho foi reconhecido. Cá, para as elites, e em surdina, continuam a ser uns bimbos que dão muito jeito.
boa tarde , estive neste sitio esta semana e pergu...
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Admiro imenso quem tem/teve a coragem de ir à luta, e o pessoal que saiu do país nos anos 60/70 fê-lo em condições inimagináveis. Contudo, muitos emigrantes regressam ao país cheios de sobranceria (conheci uma que se referia às «portuguesas», como se ela própria houvesse deixado de o ser).
Por outro lado, sabes bem que o termo emigrante sempre foi utilizado para designar quem foi trabalhar no duro. Ninguém chama ou alguma vez chamou emigrante a um tipo que tenha ido trabalhar numa sociedade de advogados em S. Paulo ou dar aulas numa universidade norte-americana.
Abraço.