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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." Samuel Beckett
por Fernando Lopes, 8 Mai 12
Os homens são em geral e contrariamente ao que apregoam, extremamente inseguros em relação à sua "performance" sexual. Reparem que coloquei performance entre aspas e itálico, pois recuso que a minha actividade sexual seja comparada com um carro de corrida. Amar alguém em busca de recordes de orgasmos ou de tempo de duração do coito não faz o mínimo sentido. Desvirtua o acto, que passa a ser a três: eu, a parceira e o ego, como se alguém estivesse a espreitar, pronto a explodir em Vivas! e Olés! após a relação sexual.
Têm também os homens traumas que passam de geração em geração, como que embebidos no código genético. A pergunta primeira relaciona-se sempre com o tamanho da varinha. Qual o tamanho aceitável para se fazer magia? A varinha do vizinho é maior do que a minha? O segundo trauma está relacionado com a duração do acto sexual. Os outros fazem amor durante 5 minutos, uma hora ou uma noite? Quanto é normal, quanto é bastante? Estes mitos prendem-se com o consumo excessivo de pornografia durante a adolescência. Seremos capazes de comparar tamanhos com John Holmes e ser um fundista sexual?
Convenhamos que nestas coisas de sexo, o masculino é brutalmente desfavorecido. Precisa de a) ter uma varinha b) pô-la de pé c) aguentar neste "estado feliz" o máximo de tempo, até empalidecer devido ao facto de todo o fluxo sanguíneo se concentrar no falo. Somos sexo fraco, orgânica e psiquicamente, com a cabeça cheia de mitos e inseguranças, o nosso único porto de abrigo é uma companheira colaborante, atenciosa, que transmita segurança. E que as há, há ...
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Agora a sério. Sabe que desde miúda que eu sempre afirmei que ainda bem que nasci mulher, pois sempre achei "o mundo" do homem muito complicado, e certamente esse é um deles. Mas convenhamos, em abstracto a nossa cabeça complica demais o que é simples, sejamos homens ou mulheres. O que importa é ter a "sorte" de encontrar aquela ou aquelas pessoas que nos fazem sentir os melhores do mundo, e o amor está aí para isso!
Abraço
Ana